terça-feira, 26 de maio de 2015

A INTOXICAÇÃO POR ANTIMÔNIO E A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA


A intoxicação pelo antimônio, que se concentra no fígado e nos glóbulos vermelhos, causa alterações cardíacas, renais e hepáticas. Este elemento provoca a formação de calosidades na sola dos pés, como os cravos plantares, rachaduras no canto da boca e deformação das unhas, ao lado de intensa fotofobia e grande insatisfação com todas as coisas. As crianças com excesso de antimônio têm tendência a engordar muito e não querem que ninguém as olhe nem as toque. O antimônio provoca efeito desastroso sobre os órgãos genitais, com a perda do desejo sexual e atrofia do pênis e dos testículos. Pode haver uma uretrite com micção difícil e urina sanguinolenta. As mulheres expostas ao antimônio apresentam abortos espontâneos e partos prematuros.Compostos de antimônio já eram usados na antiguidade como cosméticos e fármacos.Atualmente, os medicamentos antimoniais continuam sendo empregados, essencialmente na terapêutica das doenças parasitárias leishmaniose e esquistossomose, mas apresentam sérios efeitos colaterais. Os grandes laboratórios farmacêuticos investem pouco no desenvolvimento de alternativas terapêuticas para essas doenças, principalmente porque são classificadas como doenças negligenciadas, que dão pouco lucro.

Nome do medicamento; O Glucantime® -Antimoniato de meglumina- é comercializado no Brasil pela Aventi

FONTE : Portal Arco-Íris

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