sexta-feira, 29 de agosto de 2014

CONFIRMADO: MUDANÇAS EPIGENÉTICAS PODEM CAUSAR CÂNCER



CÂNCER EPIGENÉTICO
Há décadas, o paradigma da pesquisa médica pressupõe que o câncer seja essencialmente uma doença genética.
Mais recentemente, contudo, os cientistas passaram a dar-se conta de que as mudanças epigenéticas - que não mudam a sequência de DNA, mas apenas a forma como ela é lida - também desempenham um papel no surgimento do câncer.
Estudos já demonstraram, por exemplo, que, por meio da epigenética, as experiências de vida dos pais deixam marcas nos filhos e, mais importante, que é possível alterar os próprios genes alterando o comportamento.
A metilação do DNA em particular - a adição de um grupo metila (ou molécula) - é um interruptor epigenético que pode desligar genes de forma estável, o que sugere uma forma potencial para causar câncer que é diferente da tradicional mutação genética, seja ela aleatória ou induzida por algum agente.
Agora, começam a ser colhidas as primeiras evidências diretas de que a formação do câncer pode realmente se originar da metilação do DNA.

ENGENHARIA EPIGENÉTICA
Pesquisadores criaram um modelo animal - um camundongo geneticamente modificado para ressaltar determinadas características - que forneceu a primeira evidência in vivo de que alterações epigenéticas sozinhas podem causar câncer.
"Sabíamos que as mudanças epigenéticas estavam associadas ao câncer, mas não sabíamos se elas eram causa ou consequência do câncer. Desenvolver esta nova abordagem de 'engenharia epigenética' nos permitiu testar se as mudanças na metilação do DNA isoladamente podiam levar ao câncer," explicou a Dra. Lanlan Shen, do Colégio de Medicina Baylor e do Hospital Infantil do Texas (EUA).
Shen e seus colegas centraram sua atenção no p16, um gene que normalmente funciona para evitar o câncer, mas que também é metilado em um amplo espectro de cânceres humanos. Eles então criaram um camundongo com uma predisposição genética para gerar metilação no gene p16.
Os resultados mostraram que o "promotor p16" do camundongo agiu como um ímã para a metilação. Conforme os animais atingiram a idade adulta, aumentou gradualmente a metilação do p16, levando a uma maior incidência de cânceres espontâneos, e reduzindo a sobrevivência.

OTIMISMO
"Esta não é apenas a primeira evidência in vivo de que a alteração epigenética isoladamente pode causar câncer. Isto também tem profundas implicações para estudos futuros, porque as mudanças epigenéticas são potencialmente reversíveis," comemorou Shen.
"Nossos resultados, portanto, fornecem esperança para novas terapias epigenéticas e validam uma nova abordagem para testá-las," acrescentou a pesquisadora.
"Se pudermos identificar as alterações epigenéticas que predispõem as pessoas para o câncer, eles podem realmente ser tratáveis ou evitáveis, de forma que isso traz um bocado de otimismo quanto a novas maneiras de lidar com o câncer," disse o Dr. Robert Waterland, coautor do estudo.

ESTRESSE PRECOCE PODE AGRAVAR DEPRESSÃO NA VIDA ADULTA


O estresse precoce é um termo que engloba tanto traumas e maus-tratos físicos como abusos sexuais e emocionais sofridos por crianças e adolescentes.
O que pesquisadores brasileiros verificaram é que situações como essas podem agravar quadros de depressão mais tarde, na vida adulta.
A equipe do Dr. Mário Juruena, Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto detectou registros permanentes no cérebro de quem passou por esse tipo de estresse e estabeleceu um meio de identificar a relação entre causa e efeito em diferentes tipos de depressão.
Em parceria com pesquisadores britânicos, o estudou identificou alterações no eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) - parte do sistema neuroendócrino que percebe as situações causadoras de estresse - como resultado de estresse precoce em pacientes com psicopatologias depressivas na vida adulta.
"Buscamos avaliar quadros de depressão atípica e melancólica em adultos com dificuldade de resposta a tratamentos, o que tende a ocorrer com mais frequência quando há histórico de estresse precoce", disse Juruena.
Segundo ele, estudos anteriores e a experiência em atendimento clínico indicam que, em geral, 50% dos casos de depressão não respondem ao tratamento.
Oitenta por cento dos pacientes com estresse precoce receberam o diagnóstico de depressão atípica. Entre os sintomas desse tipo de depressão estão a hiperfagia - tendência a comer em demasia, sobretudo doces e carboidratos - e a hipersonia - propensão para dormir muito. Eles são resultado de uma liberação muito baixa de cortisol pelo eixo HPA.
Por outro lado, a maioria dos pacientes sem estresse precoce foi diagnosticada com depressão melancólica. Nesse caso, o desequilíbrio no eixo HPA provoca a liberação de altos índices de cortisol, levando a quadros de insônia e perda de apetite.

GENÉTICA E EPIGENÉTICA
De acordo com o professor da FMRP, a pesquisa indicou que o estresse precoce exerce influência sobre as pessoas consideradas suscetíveis a apresentar um dos subtipos de depressão na vida adulta.
Mesmo passando por eventos traumáticos na infância e adolescência, há pessoas que não desenvolvem quadros depressivos, pois não apresentam predisposição genética à depressão, "tendo algum tipo de resiliência", disse Juruena.
"Os quadros de depressão apresentam uma interação entre a vulnerabilidade do indivíduo e o ambiente adverso em que ele viveu ou vive. Se um indivíduo com predisposição genética à depressão sofrer maus-tratos, os riscos de que desenvolva a doença aumentam muito. Isso ocorre por causa de fatores epigenéticos, ou seja, pela influência de fatores externos [ambientais, sociais, econômicos] na constituição física e psíquica dos indivíduos", disse.
Segundo Juruena, embora a síntese de proteínas esteja relacionada à herança genética de cada pessoa, crianças que passam por estresse precoce têm modificadas suas características de liberação de proteínas. Fatores ambientais exerceriam o dobro de influência nos quadros depressivos, em comparação com fatores genéticos.

FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=estresse-precoce-agravar-depressao-vida-adulta&id=10000&nl=nlds

CONHEÇA AS VITAMINAS DO COMPLEXO B:


As vitaminas do complexo B são essenciais para o funcionamento do organismo e desempenham importantes funções no processo metabólico.
As principais fontes alimentares das vitaminas do complexo B são as carnes, vísceras, leite e derivados e os cereais integrais.
Por fazerem parte do grupo de hidrossolúveis (são dissolvidas em água), normalmente elas não são armazenadas pelo organismo em quantidades significativas, o que implica em uma necessidade de consumo diário para manter-se saudável.
Conheça a principais vitaminas do complexo B.

VITAMINA B1
Conhecida também como tiamina, ela tem entre suas funções o metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas e a estimulação de nervos periféricos. O composto age de forma essencial no sistema nervoso.
A vitamina B1 é encontrada em uma variedade de fontes animais e vegetais como carnes, vísceras (especialmente o fígado, coração e rins), gema de ovo e grãos integrais.
A deficiência deste nutriente no organismo pode levar à doença denominada beribéri, que afeta os sistemas nervoso e cardiovascular.

VITAMINA B2
Também chamada de riboflavina, ela é importante para a formação das células vermelhas do sangue. A deficiência é causada principalmente pela baixa ingestão dessa vitamina por um longo período.
As necessidades da vitamina B2 aumentam simultaneamente com o crescimento, a gravidez e a lactação. Produtos derivados do leite, folhas verdes e vísceras são fontes do composto orgânico.

VITAMINA B3
Niacina é o nome da vitamina B3 ou PP.
Niacina: uma nova fonte da juventude?
Essa vitamina auxilia no metabolismo dos carboidratos e proteínas, participam da síntese das gorduras e da respiração. Carnes magras, aves, peixes, amendoins, leguminosas e a levedura da cerveja são as principais fontes de niacina. Anormalidades digestivas causadas pela deficiência do composto levam à irritação e à inflamação das mucosas da boca e do trato gastrointestinal, o que pode resultar em diarreia. Sua deficiência é conhecida como pelagra.

VITAMINA B6
A vitamina B6, conhecida como piridoxina, é encontrada em abundância em alimentos de origem animal e vegetal.
Ela é responsável pelo metabolismo das proteínas, dos carboidratos e das gorduras e é fundamental para o desenvolvimento do sistema nervoso central e da função cognitiva.
A deficiência isolada em vitamina B6 é rara, pois geralmente é acompanhada da deficiência de outras vitaminas do complexo B e não tem como principal causa o consumo inadequado dos nutrientes, porque pode ser encontrada em uma ampla variedade de alimentos.
Na maioria das situações, a deficiência ocorre por má absorção, fatores genéticos, interação com medicamentos, consumo exagerado de álcool, tabagismo, entre outros. Os principais sintomas são observados na pele, no sistema nervoso e no sangue.

VITAMINA B9
Comumente conhecida como ácido fólico, que é a forma sintética da vitamina, ela é encontrada em suplementos, medicamentos e produtos fortificados.
O principal papel do ácido fólico está no metabolismo de aminoácidos e na síntese de DNA, que é fundamental para o desenvolvimento embrionário. Estudos mostram que a suplementação com ácido fólico previne defeitos nesse desenvolvimento nos períodos de gestação.
Ácido fólico do pai influencia saúde do bebê
As fontes são as vísceras, feijão e os vegetais de folhas verdes escuras, como espinafre e brócolis.

VITAMINA B12
Também conhecida como cobalamina, o armazenamento da vitamina ocorre em maior quantidade no fígado e em menor quantidade nos rins, sendo liberada quando necessário para a medula óssea e outros tecidos corporais.
É essencial para o funcionamento do metabolismo das células, em especial as do trato gastrointestinal, da medula óssea e do tecido nervoso. Participa no metabolismo das proteínas e está associada à absorção do ácido fólico.
As causas da deficiência da vitamina B12 podem ser classificadas em três categorias: redução da capacidade absortiva, aumento das necessidades e consumo insuficiente. A manifestação mais evidente da deficiência é a anemia perniciosa ou megaloblástica, causada pela má absorção de B12, podendo ser acompanhada de alterações neurológicas.
Os alimentos ricos em vitamina B12 são os de origem animal, tais como produtos lácteos, carne, fígado, peixes e ovos.
É importante lembrar que complementos vitamínicos e suas doses diárias devem ser recomendados por profissionais de saúde especializados. Antes de buscar qualquer complementação, consulte um médico.

FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=vitaminas-do-complexo-b&id=9988&nl=nlds

TREINAR O CORPO PROTEGE O CORAÇÃO E A MENTE


Os exercícios normalmente recomendados para melhorar nossa saúde cardiovascular podem também nos proteger dos danos cognitivos que surgem com a idade.
"Nós descobrimos que os adultos mais velhos, cujas aortas estavam em melhores condições e que tinham maior aptidão aeróbica saem-se melhor em um teste cognitivo. Por isso acreditamos que a preservação da elasticidade dos vasos [sanguíneos] pode ser um dos mecanismos que fazem com que os exercícios retardem o envelhecimento cognitivo," explicou a Dra. Claudine Gauthier, da Universidade de Montreal (Canadá).
"As artérias do nosso corpo endurecem com a idade, e acredita-se que o endurecimento dos vasos sanguíneos comece na aorta, o vaso principal que sai do coração, antes de chegar ao cérebro. De fato, o endurecimento pode contribuir para as alterações cognitivas que ocorrem durante um período de tempo semelhante," acrescentou Gauthier.

MECANISMOS MAIS COMPLEXOS
Os pesquisadores analisaram 31 pessoas com idades entre 18 e 30 anos, e 54 participantes com idades entre 55 e 75 anos, o que permitiu comparar os participantes dentro de sua faixa etária e em relação à outra faixa de idade.
A aptidão física foi testada em um equipamento de ginástica, e as capacidades cognitivas foram avaliadas com o Teste de Stroop, um teste que consiste em ler o nome de uma cor que é impresso em uma cor diferente (a palavra azul escrita em amarelo, por exemplo).
Os resultados demonstraram quedas no desempenho associadas à idade na função executiva, na elasticidade da aorta e na aptidão cardiorrespiratória.
Foram documentadas também uma ligação entre a saúde vascular e a função cerebral e uma associação positiva entre o condicionamento aeróbico e a função cerebral.
"Embora o impacto da aptidão física na vasculatura cerebral possa envolver outros mecanismos mais complexos, estes resultados dão suporte à hipótese de que o estilo de vida ajuda a manter a elasticidade das artérias, prevenindo assim danos cerebrovasculares e resultando na preservação das habilidades cognitivas mais tarde na vida," disse a pesquisadora.

FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=treinar-corpo-protege-coracao-mente&id=9992&nl=nlds

CÓCEGAS NA ORELHA MELHORAM SAÚDE DO CORAÇÃO


ESTIMULAÇÃO DA ORELHA
Estimular os nervos do ouvido pode melhorar a saúde do coração, eventualmente eliminando a necessidade de tomar medicação.
Para não precisar ficar acariciando a orelha dos voluntários, a equipe da Universidade de Leeds (Reino Unido) usou uma máquina de estimulação elétrica nervosa transcutânea, que produz uma espécie de cócegas nas orelhas.
Esse equipamento foi desenvolvido para aliviar dores aplicando impulsos elétricos no trago (ou trágus), a pequena aba na frente da orelha, imediatamente à frente do canal auditivo.
A novidade é que a estimulação alterou a influência do sistema nervoso sobre o coração ao reduzir os sinais nervosos que podem forçar muito corações já debilitados.
MESMO EFEITO QUE REMÉDIO
"Ainda é cedo - até agora só testamos isso em indivíduos saudáveis - mas achamos que há potencial para melhorar a saúde do coração, podendo até mesmo se tornar parte do tratamento para a insuficiência cardíaca," disse o professor Jim Deuchars.
"O primeiro efeito positivo que observamos foi um aumento da variabilidade dos batimentos cardíacos dos voluntários. Um coração saudável não bate como um metrônomo. Ele está continuamente interagindo com o seu ambiente, indo um pouco mais rápido ou um pouco mais lento, dependendo da demanda," acrescentou sua colega Jennifer Clancy, ressaltando um aumento de 20% na variabilidade cardíaca.
O segundo efeito positivo foi na atenuação do sistema nervoso simpático, que comanda a atividade cardíaca por meio da adrenalina.
"Isso é importante porque se você tiver uma doença cardíaca ou insuficiência cardíaca, você tende a ter um aumento da atividade simpática. Isso leva o coração a trabalhar forçado, contrai as artérias e causa danos. Uma série de tratamentos para a insuficiência cardíaca tenta parar a atividade simpática - os beta-bloqueadores, por exemplo, bloqueiam a ação dos hormônios que induzem esses sinais. Usando a estimulação elétrica, observamos uma redução da atividade do próprio sistema nervoso," explicou a Dra. Clancy.
Os resultados também podem oferecer uma explicação sobre os princípios de funcionamento da acupuntura, que possui um ramo dedicado exclusivamente a pontos na orelha, a chamada acupuntura auricular.
Influenciando o cérebro
A técnica de estimulação elétrica nervosa transcutânea funciona estimulando um nervo chamada vago, que tem um papel importante na regulação dos órgãos vitais, como o coração.
Há um ramo sensorial do nervo vago no ouvido externo. Assim, enviando uma corrente elétrica, que segue por esses nervos até o cérebro, os pesquisadores influenciaram as saídas do cérebro que regulam o coração.
A estimulação do nervo vago já foi anteriormente utilizada para o tratamento de condições como a epilepsia.
FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cocegas-orelha-melhoram-saude-coracao&id=9998&nl=nlds

ALIMENTOS QUE AJUDAM NO COMBATE À DEPRESSÃO


A depressão é um dos distúrbios afetivos mais que comuns atualmente.
Com forte incidência no público feminino, os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com a doença.
Os principais sintomas são a falta de energia, alterações de humor, falta de interesse e motivação para as atividades cotidianas e crises de ansiedade.
Contudo, os antidepressivos são a classe de medicamentos mais controversa entre os especialistas, com vários deles argumentando que os antidepressivos fazem mais mal do que bem aos pacientes.
Por isso, pesquisadores estão tentando usar outras técnicas, como uma alimentação mais saudável, para inibir os efeitos da depressão.
Eles se baseiam no fato de que o cérebro humano produz uma série de substâncias químicas, os neurotransmissores, que são responsáveis por controlar inúmeras funções em nosso organismo. Na depressão, há uma baixa produção da serotonina, normalmente associada com uma sensação de bem-estar, além de regular o humor e também dando a sensação de “saciedade”.
“A alimentação pode ajudar diretamente na produção da serotonina, o que ajuda a aumentar o bom humor e combater os sintomas da depressão. Entretanto, vale ressaltar que ela não substitui o tratamento da doença, com a intervenção medicamentosa e terapia”, explica o nutricionista Felipe Rizzetto.
Assim, como forma complementar de terapia, o nutricionista lista os alimentos com maior capacidade para dar uma forcinha no combate à depressão.


Ovos

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Ovos são uma boa fonte de vitaminas do complexo B, que colaboram com o bom humor. O recomendado é uma unidade por dia, no máximo. Quem tem colesterol alto deve se preocupar com o consumo excessivo e evitar este alimento frito.


Castanha-do-pará

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É rica em selênio, um poderoso agente antioxidante. A castanha pode ajudar na redução do estresse. São recomendadas de duas a três unidades diárias.


Nozes e amêndoas

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Também são fontes ricas de selênio e ajudam a minimizar os sintomas da depressão. A recomendação é de quatro a cinco unidades de nozes ou 10 a 12 unidades de amêndoas diariamente. Também dá para fazer uma mistura dos dois tipos.


Mel

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É estimulante e ajuda na produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Para usufruir dos benefícios, duas colheres de sobremesa ao dia são suficientes.


Laranja e maçã

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São excelentes fontes de ácido fólico, cujo consumo está associado à menor prevalência de sintomas depressivos. Além de ser rica em vitamina C, a laranja promove o melhor funcionamento do sistema nervoso, garante energia, ajuda a combater o estresse e previne a fadiga.


VIAGEM NO TEMPO VIRTUAL AJUDA A SUPERAR TRAUMAS


Se na vida real não é possível voltar no tempo, uma pesquisa que possibilitava essa viagem em um ambiente de realidade virtual descobriu que a experiência pode ajudar a superar traumas.
O estudo avaliou o comportamento de voluntários que presenciaram, no ambiente de realidade virtual, um homem abrir fogo dentro de uma galeria de arte e matar cinco pessoas.
No teste, o participante aprendia a controlar um elevador e, sem saber, deixava o assassino subir ao piso superior, onde estavam as vítimas.
Metade dos participantes voltava no tempo para reviver os acontecimentos, mas na segunda vez se deparavam com um dilema moral: não fazer nada e ver cinco pessoas morrerem, ou intervir para salvá-las, condenando à morte apenas uma pessoa que estava naquele andar.
Como era esperado, a maioria das cobaias resolveu intervir e não deixar o assassino subir.

Impacto emocional

O mais interessante, segundo os pesquisadores, foi o impacto emocional que a experiência virtual teve sobre os participantes.
A maioria teve menos sentimentos de culpa e remorso após “voltar no tempo” e salvar mais vidas.
“Quanto mais eles sentiam a ilusão, maior o senso da sua própria moral,” explicou Mel Slater do Instituto Catalão de Pesquisas (Espanha) e da Universidade College de Londres.
“Na realidade virtual, o sistema mais superficial de percepção do cérebro não distingue entre o mundo virtual e o real. E o cérebro considera verdadeiro o que vê e ouve no ambiente,” acrescentou.
Por isso, a equipe afirma que viagens virtuais no tempo podem ajudar a superar transtornos de estresse pós-traumático ou mesmo reavaliar decisões ruins que tenham sido tomadas anteriormente.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

CHÁS QUE DIMINUEM OS NÍVEIS DE AÇÚCAR NO SANGUE


O chá é um elemento muito arraigado na cultura oriental já há quase cinco milênios, mas seu consumo no mundo ocidental é recente, depois de ter ganhado popularidade na Europa, no fim dos séculos XVI e XVII.
Muitos amantes do chá consomem a bebida por sua capacidade de acalmar e tranquilizar, mas a ciência tem descoberto, aos poucos, que os chás e infusões, em sua infinita variedade, têm uma ampla gama de propriedades medicinais, incluindo a capacidade de reduzir os níveis de açúcar no sangue.
Por isto, a seguir, falaremos sobre como é possível diminuir os níveis de açúcar do sangue com chás.

CHÁ VERDE
De acordo com testes realizados por uma equipe de pesquisadores japoneses e taiwaneses, o chá verde elaborado a partir das folhas secas, sem fermentar, advindo do arbusto Camellia sinensis, tem o poder de melhorar o metabolismo da glicose.
Os pesquisadores descobriram que o chá promove o metabolismo da glicose em seres humanos saudáveis e diminui os níveis de glicose no sangue de ratos diabéticos.
Em um relatório sobre suas descobertas, publicado na edição de 2004 da “BMC Farmacologia”, os pesquisadores informaram que seus resultados oferecem ainda provas a mais sobre os efeitos antidiabéticos do chá verde e servem de base para o estudo adicional sobre os mecanismos precisos de propriedades hipoglicêmicas deste chá.

CHÁ PRETO
Parente próximo do chá verde, o chá preto é preparado com folhas secas da Camellia sinensis, folhas que antes foram fermentadas.
Nos resultados publicados na edição de março de 1995 do “Diário de Etnofarmacologia”, uma equipe de pesquisadores do instituto Indio de Biologia Química em Calcutá, informou que um estudo em animais demonstrou os efeitos hipoglicêmicos do chá preto.
Com o uso de estreptozotocina, os pesquisadores induziram a diabetes em um grupo de ratos de laboratório. Depois, trataram os animais com um extrato de água quente e chá preto. Este extrato reduziu significativamente os níveis de açúcar no sangue e demonstrou efeitos “preventivos e curativos” nos animais em que a diabetes foi induzida.

CHÁS DE MIRTILO E SÁLVIA
Os chás de ervas à base de folhas secas de mirtilo e da sálvia também são utilizados no controle da diabetes, segundo um artigo publicado emBattleDiabetes.com. O artigo atribui as propriedades hipoglicêmicas do mirtilo a uma substância chamada glicoquinina, composto reconhecido por sua capacidade para reduzir os níveis de açúcar no sangue.
O mirtilo também apresenta propriedades curativas em casos de neuropatia diabética que afeta a visão em pacientes com diabetes do tipo 2. O chá de sálvia, por sua vez, promove a atividade da insulina em diabéticos, segundo a mesma fonte, e é especialmente útil no controle glicêmico em pacientes com este tipo de diabetes.
Outra vantagem do chá de sálvia é sua capacidade de apoiar a função hepática. Os diabéticos e outras pessoas com fígado com baixo rendimento experimentam uma redução da resposta imunológica, fadiga e dores de cabeça.

CHÁ VERMELHO
Outro dos produtos da planta Camellia sinensis, o chá vermelho ou chá Pu’erh, é originário da província meridional de Yunnan. O chá parece ser tão efetivo como um medicamento antidiabético por diminuir níveis de açúcar no sangue e pela prevenção da diabetes, segundo o artigo publicado em maio de 2009, no jornal China Daily.
O jornal continha resultados de um estudo feito em animais durante 2 anos, executado por pesquisadores da Universidade de Jilin e Cangchun e pela Universidade da Ciência e Tecnologia.
Os pesquisadores trataram um grupo de ratos, geneticamente obesos, com chá vermelho, enquanto outro grupo, nas mesmas condições, foi tratado com rosiglitazona, um fármaco redutor da glicose no sangue.
No fim de 2 semanas, os ratos tratados com chá vermelho apresentaram uma redução nos níveis de açúcar no sangue em 42% deles, em comparação com 26,5% observados em animais que receberam a droga.

FONTE: http://melhorcomsaude.com/

CÂNCER PODERÁ SER TRATADO COM LUZ


Terapia fotodinâmica
A terapia fotodinâmica - o tratamento de doenças com o uso de luz - revolucionou o tratamento de tumores de fácil acesso, como o câncer da pele.
Mais recentemente, ela começou a ser usada em outros tratamentos superficiais, como a eliminação de bactérias nos dentes.
A terapia fotodinâmica usa lasers ou outras fontes de luz, incluindo LEDs, para ativar medicamentos encapsulados em agentes especiais chamados agentes fotossensibilizantes.
O medicamento pode ser ingerido ou aplicado na veia, mas, ao contrário da quimioterapia, que atinge todo o organismo, causando uma série de efeitos colaterais, na terapia fotodinâmica o medicamento só é ativado localmente, no próprio tumor, depois que a luz incide sobre ele.
Contudo, como a luz precisa incidir sobre o local tratado, o procedimento não beneficiou os pacientes com tumores internos, que são a maioria dos casos.
Isso agora começou a mudar, graças a uma nova tecnologia que pode levar o tratamento do câncer à base de luz para dentro do corpo.
Conversão de luz
A luz visível normalmente usada nos procedimentos de terapia fotodinâmica não penetra bem pelos tecidos.
Por outro lado, a luz infravermelha penetra fundo nos tecidos, mas não consegue ativar os medicamentos de forma eficiente.
Tymish Ohulchanskyy e seus colegas da Universidade de Buffalo (EUA), tiveram então uma ideia: usar feixes de luz na faixa do infravermelho próximo que, ao penetrar profundamente no corpo, são convertidos em luz visível, que então ativa a droga e destrói o tumor.
O feixe de laser de infravermelho interage com o colágeno, uma proteína natural existente nos tecidos conjuntivos. Essa interação muda a frequência da luz, que passa de infravermelha para luz visível, um processo conhecido como geração de segundo harmônico.
Da mesma forma, as proteínas naturais e os lipídios nas células interagem com a luz infravermelha do laser, alterando-a para luz visível através de um outro processo, chamado de mistura de quatro ondas.
Assim, tirando proveito de dois fenômenos físicos já conhecidos, a luz visível pode ser gerada em tumores dentro do corpo, viabilizando o uso de toda a técnica desenvolvida ao longo dos anos para os tratamentos fototerápicos superficiais.
A universidade anunciou que já está discutindo acordos de licença com empresas interessadas em comercializar a nova tecnologia, que deverá chegar ao mercado em pouco tempo.
FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cancer-tratado-luz&id=9768

APARELHO USA LUZ PARA DETECTAR CÂNCER DE PELE



LUZ PARA O DIAGNÓSTICO
Um novo aparelho promete reduzir o número de biópsias desnecessárias, um grande problema com que médicos e pacientes se deparam nos casos de melanoma e de outras lesões cancerígenas da pele.
Cada vez mais os médicos se voltam para a luz não apenas como ferramenta de diagnóstico, mas também como opção terapêutica.
Os pesquisadores da Universidade do Texas (EUA) juntaram em um único aparelho três formas de usar a luz para medir as propriedades dos tecidos da pele e detectar o câncer.
Conforme a pele normal se torna cancerosa, os núcleos celulares se ampliam, as camadas superiores da pele podem engrossar, as células podem aumentar o consumo de oxigênio e elas podem mostrar-se desorganizadas.
Todas essas modificações alteram o modo como a luz interage com o tecido.
A combinação de três técnicas espectroscópicas comuns - espectroscopia Raman, espectroscopia de reflectância difusa e espectroscopia de fluorescência induzida por laser - em um único instrumento cria imagens mais completas e mais detalhadas de qualquer lesão da pele.
Atualmente, a única maneira definitiva de diagnosticar o câncer de pele consiste em realizar uma biópsia, na qual os médicos removem uma amostra da pele e examinam o tecido em um microscópio para procurar células cancerígenas.
A dificuldade é que determinar quais lesões exigem a análise mais detalhada de uma biópsia é uma arte muito imprecisa - para cada caso de câncer de pele detectado, há cerca de 25 biópsias negativas realizadas.
Ao revelar informações invisíveis ao olho humano, o aparelho pode melhorar o diagnóstico e eliminar muitas biópsias negativas.
Os pesquisadores começaram a testar o seu aparelho 3-em-1 em ensaios clínicos e estão fazendo parcerias com agências de financiamento e empresas para ajudar a levar o aparelho para os consultórios dos dermatologistas.
FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=aparelho-usa-luz-detectar-cancer-pele&id=9970&nl=nlds

CRIANÇAS JAPONESAS TÊM CÂNCER DE TIREÓIDE APÓS ACIDENTE NUCLEAR


Pelo menos 57 crianças residentes na região da Central Nuclear de Fukushima, no Japão, desenvolveram câncer de tireoide desde que, em março de 2011, um terremoto, seguido de tsunami, desencadeou o pior desastre nuclear do país.
A informação consta no relatório do Comitê de Investigação Sanitária da prefeitura de Fukushima.
Os dados referem-se às análises feitas até 30 de junho e mostram que foram detectados 103 casos duvidosos desse tipo de câncer entre as 300 mil pessoas submetidas a análises na região e que eram menores na época do acidente nuclear.
Os números mostram ainda que 30 em cada 100 mil pessoas de todas as idades desenvolveram o câncer de tireoide na região.
Em outras áreas do Japão, a incidência desse tipo de câncer é de 1,7 pessoa, número muito mais baixo.
As crianças diagnosticadas com câncer tinham, na época do acidente, média de idade de 14,8 anos.
Estudo recente da Organização das Nações Unidas reconhece a possibilidade de aumento do risco de câncer de tireoide entre as crianças mais expostas à radiação após o acidente de Fukushima, mas aponta como improvável uma grande alteração nas taxas gerais de câncer no país.

FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=criancas-japonesas-tem-cancer-tireoide-apos-acidente-nuclear&id=9984&nl=nlds

CARDIOLOGISTAS PEDEM PROIBIÇÃO TOTAL DOS CIGARROS ELETRÔNICOS


A Sociedade Norte-Americana do Coração anunciou novas recomendações sobre o uso dos cigarros eletrônicos - também conhecidos como e-cigarros - e o impacto desse novo produto sobre os esforços de controle do tabaco.
Com base nas evidências atuais, a posição da associação é que os cigarros eletrônicos que contêm nicotina são produtos de tabaco e devem estar sujeitos a todas as leis que se aplicam aos demais produtos derivados do fumo.
A associação de cardiologistas também pede novas regulamentações rigorosas para impedir o acesso, a venda e a propaganda de cigarros eletrônicos para a juventude, além de recomendar mais pesquisas científicas sobre o impacto do produto à saúde.
"Estamos fortemente comprometidos em evitar que a indústria do tabaco vicie outra geração de fumantes," disse Nancy Brown, presidente da Sociedade Norte-Americana do Coração.
"Estudos recentes levantam preocupações de que os cigarros eletrônicos possam ser uma porta de entrada para os produtos tradicionais de tabaco para a juventude, e poderiam renormalizar o tabagismo em nossa sociedade. Estes desenvolvimentos inquietantes ajudaram a convencer a associação que os cigarros eletrônicos precisam ser fortemente controlados, bem pesquisados e acompanhados de perto," disse Brown.
Os autores citam um estudo publicado na revista JAMA Pediatricsenvolvendo 40.000 alunos do ensino fundamental e médio, que indica que os adolescentes consideram os cigarros eletrônicos como de alta tecnologia, acessíveis e convenientes, especialmente em locais onde fumar não é permitido.
A nota da entidade recomenda uma proibição total sobre os cigarros eletrônicos para menores de idade e detalha preocupações de que estes produtos possam ser outro ponto de entrada para a dependência da nicotina entre os jovens.
Cigarro eletrônico no Brasil
Desde 2009, a Anvisa proíbe a importação e a venda de cigarros eletrônicos no Brasil.
O cigarro eletrônico apresenta-se em diversos formatos, visualmente podendo se parecer com um cigarro, um charuto, uma cigarrilha ou mesmo com um cachimbo.
A ponteira do aparelho funciona como piteira e contém um cartucho substituível, contendo um líquido composto de propileno glicol, nicotina e, eventualmente, substâncias aromatizantes.
O usuário aspira uma névoa contendo pequenas gotículas do líquido e a nicotina que necessita para manter a dependência.

FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cardiologistas-pedem-proibicao-total-cigarros-eletronicos&id=9993&nl=nlds

MEMÓRIA OPERACIONAL É CHAVE PARA O SUCESSO ACADÊMICO


A memória operacional nas crianças é fortemente vinculada ao sucesso acadêmico e ao hábito de leitura.
Foi o que demonstrou um estudo realizado em uma parceria entre pesquisadores da Universidade de Luxemburgo e das universidades Federal da Bahia (UFBA), Federal de São Paulo (UNIFESP) e de São Paulo (USP).
Mais importante, os resultados mantêm-se verdadeiros independentemente do nível socioeconômico das crianças.
A conclusão dos pesquisadores é que crianças com dificuldades de aprendizagem podem se beneficiar de métodos que evitem a sobrecarga da memória operacional.
Memória operacional
O estudo buscou identificar as habilidades cognitivas subjacentes ao sucesso no aprendizado de crianças de uma ampla diversidade social, com metade vivendo abaixo da linha de pobreza.
As crianças foram testadas para medir o QI e as chamadas "funções executivas", um conjunto de processos cognitivos que usamos para controlar nossos pensamentos e ações, incluindo como lembramos informações, controlamos nossas emoções, prestamos atenção e alternamos os nossos pensamentos.
Estes resultados foram comparados com as capacidades de leitura, escrita, matemática, linguagem e ciências.
Os resultados mostraram que as habilidades de memória operacional de uma criança - sua habilidade de manter e manipular informação na mente - foi capaz de predizer seu sucesso em todos os aspectos da aprendizagem, independentemente do QI.
Além disso, a maioria das crianças identificadas por seus professores como "maus leitores" têm problemas com sua memória operacional.
Pobreza
"Nossos achados sugerem a importância de se fazer triagem e intervenção precoces, especialmente no contexto da pobreza. Até o momento, problemas de memória operacional são raramente identificados pelos professores", disse a líder do projeto, Dra. Pascale Engel de Abreu, professora da Universidade de Luxemburgo.
"Dificuldades para aprender a ler e escrever, baixo sucesso acadêmico e viver na pobreza criam um ciclo vicioso reforçador. Existe uma chance de quebrá-lo pela identificação precoce das crianças com problemas de memória operacional e ao ajudá-las na aquisição de ferramentas mentais que tornem-nas capazes de aprender", acrescenta.
O estudo foi publicado na revista Frontiers in Psychology.
FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=memoria-operacional-chave-sucesso-academico&id=9972&nl=nlds

APARELHOS PARA DAR CHOQUES NO CÉREBRO PREOCUPAM NEUROLOGISTAS


Se fosse possível, você gostaria de pensar mais rápido e ter mais capacidade de atenção?
Pois há equipamentos que dizem ser capazes de fazer tudo isso.
Estudos têm confirmado a eficácia de técnicas de estimulação cerebral em condições de laboratório, mas agora aparelhos para isso podem ser comprados até pela internet.
Especialistas alertam para os perigos dos equipamentos, que ainda não são regulamentados por autoridades de saúde.
Choque no cérebro
A Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) consiste em aplicar pequenos choques elétricos na cabeça, potencialmente estimulando os neurônios do cérebro.
A teoria por trás da técnica é que os sinais elétricos tornam os neurônios mais reativos, e pesquisas preliminares indicam que os estímulos elétricos podem aumentar a capacidade de atenção e ajudar pessoas com problemas de cognição e depressão.
Algumas pesquisas indicam que a técnica pode ajudar na resolução de problemas de matemática, um benefício que foi verificado seis meses depois da aplicação.
No entanto, um dos pioneiros do uso da ETCC, Roy Cohen Kadosh, da Universidade de Oxford, alerta que o uso indiscriminado da técnica poderia provocar danos.
"É possível usar estímulos que não são benéficos para a pessoa. É preciso saber por quanto tempo e em que hora e com que intensidade estimular o cérebro," disse Kadosh.
Jogando com o próprio cérebro
Apesar dos riscos, já é possível encontrar aparelhos destinados ao público majoritariamente adolescente de jogadores de videogames. Um dos equipamentos pode ser comprado pela internet por 179 libras (cerca de R$ 675).
A publicidade promete ganhos de aprendizagem e rendimento, entre outros benefícios. "É possível aprender de 20% a 40% mais rapidamente, reduzir a dor, se sentir melhor, aumentar a sua energia ou reduzir o estresse com ETCC? Estudos dizem que SIM!" - diz um anúncio.
Preocupações
O prometido entusiasmo incondicional à nova técnica levou neurocientistas a expressarem sua preocupação com o uso da técnica pelo público.
Hannah Maslen, pesquisadora na Universidade de Oxford, recentemente pediu "calma" no uso dos aparelhos. A equipe coordenada por Maslen diz que, entre os possíveis problemas, estão ataques epiléticos e mudanças bruscas de humor.
De acordo com Nick Davis, da Universidade de Swansea, no País de Gales, o cérebro continua a se desenvolver até cerca de 20 anos de idade, e portanto intervenções nesta idade poderiam ter um impacto maior.
Ainda mais preocupante, segundo Davis, seria a possibilidade de adolescentes desenvolverem os seus próprios aparelhos de estímulo cerebral, já que a tecnologia estaria ao alcance de "adolescentes sagazes".
"Essas pessoas provavelmente vão usar a técnica em uma dosagem mais alta do que um cientista ou médico recomendaria e têm menos noção dos riscos", afirmou o pesquisador.
Conhecimento
Como os fabricantes do equipamento não classificam o aparelho de estímulo cerebral como tratamento médico, não são obrigados a submetê-los à regulamentações por parte das autoridades.
O tipo de aplicação alardeado pelas empresas está distante da área de foco das pesquisas científicas, diz Hannah Maslen.
"Se eles fazem alegações sobre uso para games, estão muito longe do tipo de uso estudado para auxiliar pacientes que tiveram derrames ou sofrem de depressão", afirmou.
Ela afirma que o direcionamento para este mercado pode ser interpretado como uma forma de evitar que os equipamentos sejam considerados de uso médico, o que requereria regulamentação rigorosa.
A cientista diz que não defende a proibição do uso dos equipamentos, mas gostaria que os consumidores tivessem informações suficientes para avaliar os riscos do uso.
FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=aparelhos-dar-choques-cerebro-preocupam-neurologistas&id=9990&nl=nlds

ÓRGÃO VIVO TOTALMENTE FUNCIONAL É GERADO EM COBAIA


Timo artificial
Em Abril deste ano, pesquisadores da Universidade de Edimburgo (Reino Unido) anunciaram ter conseguido pela primeira vez regenerar um órgão vivo.
Usando cobaias, a equipe reconstruiu o timo, um órgão do corpo localizado ao lado do coração e responsável pela produção de células imunológicas importantes, conhecidas como células T.
Agora, a equipe afirma ter gerado um timo completo em uma cobaia, mostrando a possibilidade de produzir órgãos artificiais que poderão ser usados para transplantes.
Segundo os pesquisadores, antes que os transplantes se tornem realidade, a esperança é que essas realizações levem a novos tratamentos para pessoas com sistemas imunológicos deficientes.
Órgão substituto
A equipe da professora Clare Blackburn coletou fibroblastos do embrião de camundongos e usou uma técnica conhecida como reprogramação para transformá-las em um tipo totalmente diferente de célula - as células do timo.
As células reprogramadas não apenas assumiram o formato das células naturais do timo, como também conseguiram servir de suporte para o desenvolvimento de células T do sistema imunológico em condições de laboratório.
Quando os pesquisadores misturaram as células reprogramadas com outros tipos principais de células do timo e transplantaram todas para uma cobaia, as células formaram uma espécie de "timo substituto".
O novo órgão apresentou a mesma estrutura, a complexidade e a função de um timo adulto saudável, segundo a equipe.
Esta é a primeira vez que se consegue construir todo um órgão vivo a partir de células que foram criadas fora do corpo por reprogramação.
Além da esperança para a futura fabricação de órgãos para transplantes, a pesquisa poderá ajudar a criar células imunológicas em laboratório para serem usadas em terapias celulares de pacientes imunologicamente deficientes.

FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=orgao-vivo-totalmente-funcional-cobaia&id=9991&nl=nlds


NÃO DEIXE QUE SEU MÉDICO FAÇA - PARTES VI E VII


NÃO DEIXE QUE SEU MÉDICO FAÇA - PARTE VI

Não deixe que o seu médico… tente ressuscitá-lo quando for essencialmente inútil

Esta recomendação parece estranha, não é mesmo?
É claro que, quando você está morrendo, você não estará em posição de discutir suas opções com os médicos ao seu redor. Mas você pode antecipar o assunto enquanto ainda está saudável, fazendo uma declaração oficial se você não quiser que essas medidas extremas sejam tomadas nos momentos finais de sua vida.
Talvez você não saiba que muitos médicos são fortemente criticados ao colocar ordens aparentemente inapropriadas do tipo “Não ressuscitar” no prontuário de alguns pacientes.
Na verdade, é mais comum que eles errem fazendo o oposto – realizando procedimentos de ressuscitação em pacientes que têm pouca chance de sobreviver.
Receber procedimentos de ressuscitação não é uma boa maneira de passar seus momentos finais, diz o Dr. David Newman, médico de emergência no Hospital Mount Sinai (EUA).
Para ter alguma chance de sucesso, os médicos têm de bater no peito do paciente tão fortemente que eles costumam quebrar costelas e lacerar o coração e os pulmões: “É um ato invasivo, muito violento”, diz ele.
É claro que a ressuscitação pode salvar vidas de pessoas que têm uma parada cardíaca súbita. “O problema é estendermos a ressuscitação para as pessoas que estão morrendo como resultado de processos que estão em curso há meses ou anos, tais como pacientes com câncer terminal,” diz Newman. “Suas chances de sobrevivência são perto de zero.”

NÃO DEIXE QUE SEU MÉDICO FAÇA - PARTE VII

Não deixe que o seu médico… toque em você sem lavar as mãos

Algumas vezes você gostaria que um médico que se mostra distante fosse um pouco mais amigável, pegando na sua mão – mas você viu ele lavando as mãos antes de se aproximar de você? Se não viu, sorria e, educadamente, lembre-o disso.
Um levantamento feito no Reino Unido estimou que 1 em cada 15 pacientes internados pegará uma infecção durante sua estadia no hospital – pode ser uma diarreia (Clostridium difficile), mas, se forem azarados, podem pegar uma superbactéria potencialmente letal que causa envenenamento do sangue.
E uma das maiores causas da transmissão de infecções nos hospitais é o esquecimento dos profissionais de saúde em lavar as mãos quando passam de um paciente para outro.
“Se a higiene das mãos fosse um tratamento com remédios você estaria fazendo fila para usá-lo,” diz o Dr. Sheldon Stone, da Universidade College de Londres.
O Dr. Stone demonstrou que, para cada mililitro extra de álcool para higienizar as mãos que um hospital usa – por paciente, por dia – há uma queda de 1% em suas taxas de infecção por MRSA.
E ele descobriu que a principal razão pela qual os profissionais de saúde não lavam as mãos está na distração ou apenas no esquecimento.
Outro fator é que alguns nem sequer sabem que precisam lavar as mãos em determinadas circunstâncias, como após a remoção das luvas – já que os micróbios podem atravessar o látex.
No lado positivo, o treinamento no trabalho melhora as taxas de lavagem das mãos, especialmente se os membros mais graduados da equipe derem feedback para os mais preguiçosos. “Você pode ensinar novos truques para um cachorro velho,” disse o Dr. Stone.