terça-feira, 26 de agosto de 2014

NÃO DEIXE QUE SEU MÉDICO FAÇA - PARTES VI E VII


NÃO DEIXE QUE SEU MÉDICO FAÇA - PARTE VI

Não deixe que o seu médico… tente ressuscitá-lo quando for essencialmente inútil

Esta recomendação parece estranha, não é mesmo?
É claro que, quando você está morrendo, você não estará em posição de discutir suas opções com os médicos ao seu redor. Mas você pode antecipar o assunto enquanto ainda está saudável, fazendo uma declaração oficial se você não quiser que essas medidas extremas sejam tomadas nos momentos finais de sua vida.
Talvez você não saiba que muitos médicos são fortemente criticados ao colocar ordens aparentemente inapropriadas do tipo “Não ressuscitar” no prontuário de alguns pacientes.
Na verdade, é mais comum que eles errem fazendo o oposto – realizando procedimentos de ressuscitação em pacientes que têm pouca chance de sobreviver.
Receber procedimentos de ressuscitação não é uma boa maneira de passar seus momentos finais, diz o Dr. David Newman, médico de emergência no Hospital Mount Sinai (EUA).
Para ter alguma chance de sucesso, os médicos têm de bater no peito do paciente tão fortemente que eles costumam quebrar costelas e lacerar o coração e os pulmões: “É um ato invasivo, muito violento”, diz ele.
É claro que a ressuscitação pode salvar vidas de pessoas que têm uma parada cardíaca súbita. “O problema é estendermos a ressuscitação para as pessoas que estão morrendo como resultado de processos que estão em curso há meses ou anos, tais como pacientes com câncer terminal,” diz Newman. “Suas chances de sobrevivência são perto de zero.”

NÃO DEIXE QUE SEU MÉDICO FAÇA - PARTE VII

Não deixe que o seu médico… toque em você sem lavar as mãos

Algumas vezes você gostaria que um médico que se mostra distante fosse um pouco mais amigável, pegando na sua mão – mas você viu ele lavando as mãos antes de se aproximar de você? Se não viu, sorria e, educadamente, lembre-o disso.
Um levantamento feito no Reino Unido estimou que 1 em cada 15 pacientes internados pegará uma infecção durante sua estadia no hospital – pode ser uma diarreia (Clostridium difficile), mas, se forem azarados, podem pegar uma superbactéria potencialmente letal que causa envenenamento do sangue.
E uma das maiores causas da transmissão de infecções nos hospitais é o esquecimento dos profissionais de saúde em lavar as mãos quando passam de um paciente para outro.
“Se a higiene das mãos fosse um tratamento com remédios você estaria fazendo fila para usá-lo,” diz o Dr. Sheldon Stone, da Universidade College de Londres.
O Dr. Stone demonstrou que, para cada mililitro extra de álcool para higienizar as mãos que um hospital usa – por paciente, por dia – há uma queda de 1% em suas taxas de infecção por MRSA.
E ele descobriu que a principal razão pela qual os profissionais de saúde não lavam as mãos está na distração ou apenas no esquecimento.
Outro fator é que alguns nem sequer sabem que precisam lavar as mãos em determinadas circunstâncias, como após a remoção das luvas – já que os micróbios podem atravessar o látex.
No lado positivo, o treinamento no trabalho melhora as taxas de lavagem das mãos, especialmente se os membros mais graduados da equipe derem feedback para os mais preguiçosos. “Você pode ensinar novos truques para um cachorro velho,” disse o Dr. Stone.

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