sexta-feira, 15 de agosto de 2014

EXCESSO DE SAL MATA MAIS DE 1,6 MILHÃO DE PESSOAS POR ANO SEGUNDO ESTUDO NORTE-AMERICANO


Alerta de universidade de Tufts chega dois dias após pesquisa do Idec mostrar que indústria brasileira desrespeita acordo para redução
Dois dias após pesquisa do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Idec) mostrar que a indústria alimentícia brasileira está desrespeitando um acordo firmado com o governo para reduzir a presença de sódio nos produtos que chegam à casa do brasileiro, chega um novo alerta. Dessa vez, dos Estados Unidos. De acordo com um trabalho feito pelo Departamento de Ciências Nutricionais da Universidade Tufts, em Boston, o excesso de sal, que tem como principal componente o sódio, mata mais de 1,6 milhão de pessoas por ano em todo o mundo. Em média, a população mundial consome quase o dobro do sal recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Há evidências de que o consumo de altos níveis de cloreto de sódio aumentou a pressão arterial, o que é um grande risco para as doenças cardiovasculares e um acidente vascular cerebral, disse Darius Mozaffarian, presidente do departamento e principal autor do estudo, publicado no New England Journal of Medicine. De acordo com o trabalho, “os efeitos do excesso de sal sobre as doenças cardiovasculares em todo o mundo, por idade, sexo e país, não tinham sido estabelecidos até agora”.
O consumo diário de sal no mundo foi, em média, de 3,95 gramas por pessoa, quase o dobro dos 2g recomendados pela OMS.

Nenhum comentário:

Postar um comentário