domingo, 1 de fevereiro de 2015

MÉTODO EFICIENTE DE DESINFECÇÃO DA ÁGUA UTILIZANDO O SOL


Coloque a água em recipientes de vidro transparentes e deixe expostas ao sol durante todo um dia. Em dias nublados também funciona,  mas deixe por mais tempo expostas. Esta água poderá ser armazenada por dois a três dias somente,  então não faça mais que o necessário.

A UNICEF diz que pode utilizar garrafas de plástico,  mas eu prefiro não utilizar este tipo de material pois ele libera substâncias tóxicas quando aquecido.

om boa escolaridade, pois o pessoal do campo, se de baixa escolaridade, pode achar a linguagem um pouco difícil e algumas expli­cações teóricas desnecessárias ou confusas.

Segundo trabalhos de pesquisa o método inativa as seguintes bactérias: Escherichia coli, Vibrio cholerae, Streptococcus faecalis, Pseudomonas aeruginosa, Shigella flexneri, Salmonella typhi, Salmonella enteritidis,Salmonella paratyphi e alguns vírus, tais como: bacteriófago f2, rotavírus, vírus da encefalomiocardite, e oocistos de Cryptosporidium SP.

O efeito da luz solar sobre vibriões de cólera, vírus e cistos amebianos não foi estudado. Embora possa ter algum efeito sobre os dois primeiros, é menos provável que possa matar amebas. Mas, o principal objetivo do método consiste em remover os agentes patogênicos que podem se multiplicar na solução de reidratação oral e a chance de isto acontecer com as amebas é pequena.

Vejamos os efeitos atribuídos à radiação que contribuem para a inativação de microorganismos patogênicos:

- Raios UV-A - interferem diretamente com o metabolismo e destroem as estruturas celulares das bactérias.

- Raios UV-A (320-400 nm) - reagem com o oxigênio dissolvido na água e produzem formas altamente reativas de oxigênio (radicais livres de oxigênio e peróxidos de hidrogênio), que acredita-se causem danos aos patógenos.

- A radiação infravermelha (IV) aquece a água. Se a temperatura da água sobe acima de 5) graus Celsius, o processo de desinfecção é três vezes mais rápido.

- Alguns autores atribuem também como fator de inativação bacteriana o efeito ocasionado pela temperatura, radiação e anaerobiose da água. Neste caso, o O2 (oxigênio) transforma-se em O3 (ozônio).

Escreveu o Prof. David Morley, do Instituto de Saúde Infantil de Londres, no Lancet Journalem setem­bro de 1958: é difícil obter água potável após um desastre natural como uma enchente ou um terremoto. Existe uma maneira de purificar a água que poderia ser facilmente utilizada em países tropicais.

Quando ocorre uma catástrofe, as pessoas pre­cisam ser encorajadas a expor o suprimento de água ao sol da manhã, em tigelas abertas, garrafas de plástico, vidro transparente ou até mesmo em sacos plásticos. Durante a noite esta água purificada esfria dentro de casa, tornando-se uma fonte rela­tivamente limpa de água potável para o dia seguinte - sem necessidade de assistência "internacional".

Baseado em artigo do portal Doce Limão, com algumas considerações minhas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário