Mais uma prova científica dos benefícios da Cromoterapia...
LUZ ELIMINA BACTÉRIA CAUSADORA DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Os tubos colocados nos pacientes são revestidos com um filme plástico fotossensível.
LUZ ANTIBACTERIANA
Pesquisadores do Instituto de Física da USP de São Carlos (IFSC) criaram um aparelho que utiliza a ação da luz para eliminar bactérias causadoras de infecções em pacientes intubados.
Os tubos colocados nos pacientes são revestidos com um filme plástico fotossensível. Em contato com a luz, o filme transforma o oxigênio na superfície do tubo em um composto reativo que mata as bactérias.
O processo utiliza a ação fotodinâmica e o guiamento da luz para evitar a formação de colônias de bactérias.
"LEDs e Lasers injetam luz no material e as paredes ficam como que iluminadas, promovendo a fotorreação. É o oxigênio reativo que elimina as bactérias que aderem à superfície, impedindo a formação de colônias e o desenvolvimento de quadros infecciosos," explica o professor Vanderlei Salvador Bagnato, que coordenou o desenvolvimento do aparelho.
A técnica, que agora será submetida a testes clínicos para permitir seu uso em materiais médicos e hospitalares, já foi patenteada pelos pesquisadores.
RISCOS DA INTUBAÇÃO
"O paciente intubado sofre quase que inevitavelmente com infecções causadas pela presença de um corpo estranho em seu organismo," conta o professor Vanderlei Salvador Bagnato, que coordenou o desenvolvimento do aparelho. "A intubação leva à nucleação de colônias de bactérias, que provocam infecções como a pneumonia, na maioria dos pacientes."
Com a nova técnica, o tubo colocado no paciente funciona também como um guia para a luz que irá matar as bactérias. O material de revestimento não agride as mucosas do corpo humano.
A pneumonia causada pelas bactérias do gênero Streptococcus é considerada a principal causa de infecção hospitalar em pacientes submetidos a internação - cerca de 40% das mortes são causadas por infecções pulmonares.
O protótipo foi submetido a testes in vitro, em colônias de bactérias cultivadas em laboratório. Os testes clínicos deverão começar até o final do ano.
FONTE : Diário da Saúde
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