quinta-feira, 31 de julho de 2014

DOENÇA DE ALZHEIMER: EXTRATO DE CACAU PODE AJUDAR A PREVENIR


Segundo um novo estudo da Escola de Medicina Icahn no Monte Sinai (EUA), um tipo de preparação específica do extrato de cacau, chamado de cacau lavado, pode reduzir os danos vistos nos cérebros de pacientes com doença de Alzheimer muito antes deles desenvolverem sintomas.
Cacau lavado é composto principalmente de polifenóis, antioxidantes também encontrados em frutas e legumes. Alguns estudos já sugeriram que polifenóis podem prevenir doenças degenerativas do cérebro.

O ESTUDO

Os pesquisadores utilizaram ratos geneticamente modificados para imitar a doença de Alzheimer. Quando os animais receberam extrato de cacau lavado, a proteína β-amiloide não formou aglomerados pegajosos nos seus cérebros, conhecidos por danificar as células nervosas, conforme a doença de Alzheimer progride.
Dentro de vias nervosas saudáveis, cada célula nervosa emite um pulso elétrico até que ele atinja uma sinapse (espaços entre as células nervosas) onde provoca a liberação de substâncias químicas chamadas neurotransmissores, que passam informações adiante no cérebro.
Os aglomerados pegajosos de que falamos acima se constroem normalmente em torno de sinapses. A teoria é que eles interferem fisicamente com estruturas sinápticas e perturbam os mecanismos que mantêm a capacidade dos circuitos de memória. Além disso, desencadeiam respostas inflamatórias do sistema imunológico, como uma infecção, que acabam danificando nossas próprias células.
“Nossos dados sugerem que extrato de cacau lavado previne a formação anormal de aglomerados, evitando, em último caso, o declínio cognitivo”, disse o principal autor do estudo, Giulio Maria Pasinetti. “Dado que o declínio cognitivo na doença de Alzheimer se inicia décadas antes dos sintomas aparecerem, acreditamos que nossos resultados têm amplas implicações para a prevenção da doença de Alzheimer e da demência”.

QUER PREVENIR DOENÇA DE ALZHEIMER? CHOCOLATE NÃO, EXTRATO DE CACAU LAVADO

Esse estudo é o primeiro a sugerir quantidades adequadas de polifenóis específicas para impedir a formação de aglomerados que danificam o cérebro como um meio de prevenir a doença de Alzheimer.
A equipe testou os efeitos de três tipos extratos de cacau que contêm diferentes níveis de polifenóis: natural, holandês e lavado. Cada tipo foi avaliado quanto à sua capacidade de reduzir a formação de aglomerações e proteger a função sináptica.
Extrato lavado, que tem o maior teor de polifenóis e atividade anti-inflamatória entre os três, foi o mais eficaz em reverter os danos às sinapses nos ratos do estudo.
“Houve algumas inconsistências na literatura médica sobre o benefício potencial de polifenóis do cacau na função cognitiva”, disse o Dr. Pasinetti. “Nossa descoberta de proteção contra déficits sinápticos pelo extrato de cacau lavado, mas não o holandês, sugere fortemente que os polifenóis são o componente ativo que resgatam a transmissão sináptica, uma vez que grande parte do conteúdo de polifenóis é perdido pela alta alcalinidade no processo holandês”.
Como a perda de função sináptica pode ter um papel mais importante no dano à memória do que a perda de células nervosas, o resgate da função sináptica pode servir como um alvo mais confiável para uma droga eficaz contra a doença de Alzheimer.
Além disso, o extrato de cacau lavado pode atuar como um suplemento dietético seguro, barato e facilmente acessível para prevenir a doença de Alzheimer, mesmo nos estágios iniciais assintomáticos da condição. 

FONTE: http://hypescience.com/extrato-de-cacau-doenca-de-alzheimer/

quarta-feira, 30 de julho de 2014

PROBLEMAS DE PELE? 5 SINAIS PARA VOCÊ FICAR ALERTA


O maior órgão do corpo, a pele, também costuma ser relacionado como uma vitrine da qualidade da saúde e do bem-estar geral de uma pessoa, uma vez que pode apresentar pistas sobre como vão os outros órgãos. De acordo com os dermatologistas, as alterações na pele, que são as mais variadas possíveis, às vezes podem ser os primeiros sinais de problemas mais sérios em outras partes do corpo.
Tanto que para Doris Day, dermatologista em um hospital de Nova York, nos Estados Unidos, os dermatologistas são como “detetives médicos” que estão sempre a procura de pistas do que está de fato acontecendo com um paciente.
Essencialmente, o que ela quis dizer é que problemas de pele geralmente não são simplesmente problemas de pele. Eles têm uma causa mais profunda e podem ser apenas um dos sintomas de casos médicos mais sérios.
Quando você detectar alguns desses sinais, talvez seja a hora de procurar um médico.

1. Erupções cutâneas e manchas na pele
Uma feridinha na pele pode ser uma problema maior que simplesmente estético. Em geral, uma erupção que não responde ao tratamento e é acompanhada de outros sintomas – como febre, dor nas articulações e dores musculares – pode ser um sinal de um problema interno ou infecção. Uma erupção também pode ocorrer devido a uma alergia ou sinalizar uma reação a um medicamento, de acordo com a Academia Americana de Dermatologia (AAD).
Uma erupção na parte de trás do pescoço ou em torno dos braços, normalmente com uma cor ligeiramente mais escura do que o tom de pele normal da pessoa, é um sinal de que o paciente pode ter aumentado o risco de desenvolver diabetes do tipo 2, segundo a Dr. Day.
Menos comum, mas ainda preocupante, é a erupção aveludada – chamado acantose nigricans -, que pode ser um sinal de alerta de câncer em um órgão interno, como o estômago ou fígado, de acordo com a Mayo Clinic. Uma erupção roxa nas pernas que não responde à medicação também pode ser um sinal de infecção da hepatite C, alerta a Dr. Day.

2. Bronzeamento da pele e outras descolorações

Em pessoas com diabetes, um bronzeamento de pele pode ser um sinal de um problema com o metabolismo do ferro, de acordo com a dermatologista Doris Day. A coloração amarelada da pele, por outro lado, pode ser sinal de insuficiência hepática, e pode ocorrer junto com o amarelamento do branco dos olhos, conclui a médica.
Um escurecimento da pele – principalmente visível em cicatrizes e dobras da pele, bem como sobre as articulações, como cotovelos e joelhos – poderia ser um sinal de doença hormonal, como a doença de Addison, que afeta as glândulas supra-renais.

3. Novos crescimentos de pele
As pessoas que veem novos crescimentos de pele devem sempre prezar por um acompanhamento médico, uma vez que verrugas e coisas parecidas podem ser um sinal de câncer de pele, ou de alguma outra doença interna ou síndrome genética, de acordo com o AAD.
Por exemplo, formações amarelas nos braços, pernas ou nas costas poderiam ser uma consequência de altos níveis de triglicerídeos, sinalizando diabetes não controlada, dizem os especialistas.
O padrão de distribuição de espinhas também pode fornecer pistas sobre um problema de saúde subjacente. De acordo com a Dr. Day, nas mulheres, por exemplo, a acne que aparece principalmente ao longo da face inferior ou linha da mandíbula pode ser um sinal da síndrome do ovário policístico. Essa condição muitas vezes faz com que apareçam outros sintomas também, como alterações de peso, queda de cabelo e aumento do crescimento de pelos no rosto, conclui a médica.

4. Alterações nas unhas

Também de acordo com a dermatologista Doris Day, alterações na cor ou forma das unhas muitas vezes podem ser um sinal de problemas de deficiência de nutrientes ou no funcionamento dos órgãos. Por exemplo, alterações das unhas que se parecem com micose, na verdade, podem ser um resultado de psoríase nas unhas, mesmo que a condição afete tipicamente a pele. Pessoas que também têm dor nas articulações podem ter uma forma de artrite chamada artrite psoriática, alerta Day.
Além disso, problemas de fígado e problemas renais às vezes podem causar alterações na cor das unhas.

5. Mudanças na elasticidade da pele e ressecamento

Problemas de pressão arterial alta e rins, por vezes, acabam provocando um engrossamento da pela na perna, segundo a Dr. Day. Além disso, a pele muito seca, com coceira, pode ser um sinal de problemas hormonais, como uma disfunção da tiroide, completa ela.
Ainda de acordo com a Dr. Day, se você tiver mais de 30 ou 40 anos, não teve eczema quando criança e, de repente, sua pele ficou seca e com aspecto de quem está com eczema, isso poderia ser sinal de um problema hormonal como hipotiroidismo.
Pessoas com uma doença auto-imune chamada esclerose sistêmica podem sentir um inchaço e também endurecimento da pele. Em casos mais graves, isso pode resultar no endurecimento de órgãos internos, tais como os pulmões ou até o coração.
Por outro lado, a pele muito flácida e sedosa costuma ser um sintoma de uma doença rara do tecido conjuntivo, chamada cutis laxa, que por sua vez pode ser um sinal de cânceres no sangue, tais como o linfoma ou mieloma múltiplo, e pode progredir para afetar órgãos internos.
De qualquer forma, se você está com esse ou qualquer outro problema de pele, o melhor a fazer é procurar um especialista para avaliar seu caso. 

FONTE: http://hypescience.com/problemas-de-pele-5-sinais-para-voce-ficar-alerta/

terça-feira, 29 de julho de 2014

12 SINAIS DE QUE VOCÊ ESTÁ PRESTES A TER UM ATAQUE CARDÍACO


Ao contrário do que normalmente é mostrado em filmes e seriados, um ataque cardíaco nem sempre é rápido e intenso: na verdade, a maioria começa devagar, e os sinais podem aparecer horas ou até mesmo dias antes do ataque propriamente dito.

Se você tem algum fator de risco para doenças cardíacas (colesterol ou pressão altos, obesidade, diabetes, uso de tabaco ou histórico familiar) é bom conhecer os possíveis indícios.

“As pessoas normalmente não querem admitir que estão velhas ou doentes o bastante para terem um problema no coração”, lamenta o cardiologista David Frid.

Dieta balanceada, rotina de exercícios, acompanhamento regular com um especialista e conhecimento de indícios são excelentes ferramentas para evitar (ou sobreviver a) um ataque cardíaco.

Nota: “cautela” não deve ser confundida com “paranoia”; é importante entender que esses sintomas podem surgir por conta de outras situações.

1. Ansiedade
Um ataque cardíaco pode fazer com que a pessoa se sinta extremamente ansiosa.

2. Desconforto no tórax
Nem todo ataque cardíaco causa dor no tórax (e, claro, nem toda dor no tórax é causada por um problema no coração), mas esse é um sintoma possível. Além disso, a sensação pode não ser necessariamente de dor, mas também de pressão ou de “queimação” – mais comum em mulheres do que em homens.

3. Tosse
O ataque cardíaco pode levar a um acúmulo de líquido no pulmão e, por consequência, causar tosse ou ruído.

4. Vertigem
Se o coração não bombear sangue suficiente para o organismo (um possível sintoma tanto de ataque cardíaco como de arritmia), a pessoa pode sentir vertigem e até mesmo perder a consciência.

5. Fadiga
Esse sintoma é mais comum entre mulheres e pode ocorrer tanto na hora do ataque como dias ou semanas antes.
É normal se sentir cansado depois de fazer esforço físico, claro, mas no caso de um ataque cardíaco o cansaço é intenso, repentino e não tem motivo aparente.

6. Náusea ou falta de apetite
Um dos sintomas de ataque cardíaco é o inchaço abdominal, que pode fazer com que a pessoa se sinta enjoada ou sem fome.

7. Dor em outras partes do corpo
Além do tórax, outras regiões podem apresentar dor por conta de um ataque cardíaco: ombros, braços, mandíbula, pescoço e abdômen. Entre homens, é comum que a dor seja no braço esquerdo; entre mulheres, é comum que seja nos dois braços.

8. Pulsação rápida ou irregular
De vez em quando, é normal sentir o coração acelerar. Contudo, se a aceleração for acompanhada por fraqueza, tontura ou respiração curta, pode ser indício de um problema cardíaco (ataque, arritmia).

9. Respiração curta
Comum entre pessoas com problemas pulmonares, como asma, pode ser um sintoma de um ataque do coração.

10. Suadouro
Começar a suar sem motivo é um possível indício de ataque cardíaco.

11. Inchaço
Problemas no coração podem causar retenção de líquido no organismo e, portanto, inchaço em algumas regiões do corpo (normalmente nos pés, nos tornozelos, nas pernas ou no abdômen).

12. Fraqueza
Durante o ataque (ou mesmo dias antes), a pessoa pode sentir uma fraqueza intensa, repentina e sem motivo aparente. 

FONTE: http://hypescience.com/12-sinais-de-que-voce-esta-prestes-a-ter-um-ataque-cardiaco/

quinta-feira, 24 de julho de 2014

CAFÉ PODE DIMINUIR PELA METADE RISCO DE SUICÍDIO


Segundo um novo estudo da Universidade Harvard (EUA), beber várias xícaras de café por dia parece reduzir o risco de suicídio em homens e mulheres em cerca de 50%.
“Ao contrário de investigações anteriores, pudemos verificar a associação do consumo de bebidas com cafeína e sem cafeína, e identificar a cafeína como o mais provável candidato de qualquer suposto efeito protetor do café”, disse o pesquisador Michel Lucas.
Os cientistas revisaram dados de três grandes estudos americanos e descobriram que o risco de suicídio para os adultos que bebiam 2 a 4 xícaras de café por dia foi de cerca de metade dos que bebiam café descafeinado ou muito pouco ou nenhum café.
A cafeína não apenas estimula o sistema nervoso central, mas pode agir como um antidepressivo leve, aumentando a produção de determinados neurotransmissores no cérebro, incluindo serotonina, dopamina e noradrenalina. Isso poderia explicar o menor risco de depressão entre os bebedores de café.

O estudo e as consequências

Na revisão, os pesquisadores examinaram dados de 43.599 homens coletados entre 1988 e 2008, bem como dados de 73.820 mulheres coletados entre 1992 e 2008, e de 91.005 mulheres coletados entre 1993 e 2007 em três grandes estudos de saúde.
Consumo de cafeína, café e café descafeinado foi avaliado a cada quatro anos por meio de questionários. O consumo de cafeína foi calculado a partir do café e de outras fontes, incluindo chá, refrigerantes com cafeína e chocolate. No entanto, o café era a principal fonte de cafeína, em 80% dos dados coletados no primeiro relatório, 71% no segundo, e 79% no terceiro. Entre os participantes dos três estudos, houve 277 mortes por suicídio.
Apesar dos resultados mostrarem que a cafeína pode diminuir as chances de suicídio, os cientistas não recomendam que adultos deprimidos aumentem seu consumo, porque a maioria dos indivíduos ajusta sua ingestão de cafeína para um nível óptimo para eles e um aumento pode resultar em efeitos colaterais desagradáveis.
“No geral, nossos resultados sugerem que há pouco benefício adicional para o consumo acima de duas a três xícaras por dia, ou 400 mg de cafeína por dia”, escreveram os autores.
Os pesquisadores não observaram nenhuma grande diferença no risco entre aqueles que bebiam duas a três xícaras de café por dia e aqueles que tomaram quatro ou mais xícaras por dia, provavelmente devido ao pequeno número de casos de suicídio nessas categorias.
No entanto, em um estudo anterior que ligou café a depressão, os pesquisadores observaram um efeito máximo entre aqueles que bebiam quatro ou mais xícaras por dia. Na contramão, um grande estudo finlandês mostrou um maior risco de suicídio entre pessoas que bebiam oito ou nove xícaras por dia.
Como poucos participantes dos estudos revisados recentemente beberam grandes quantidades de café, os pesquisadores não abordaram o impacto de seis ou mais xícaras de café por dia nos riscos de suicídio. 

FONTE: http://hypescience.com/cafe-pode-diminuir-pela-metade-risco-de-suicidio/

SUICÍDIO: FIQUE ATENTO A ESTES SINAIS


O suicídio é um grande problema no globo todo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano,um milhão de pessoas tiram a própria vida – ou seja, uma morte a cada 40 segundos, que poderia ter sido evitada.


A média brasileira fica entre 25 e 26 suicídios por dia, número só inferior ao de mortes no trânsito e homicídios. Ainda segundo dados da OMS, ao longo da vida, 17,1% dos brasileiros pensam seriamente em se matar, 4,8% chegam a elaborar um plano para tanto, e 2,8% efetivamente tentam o suicídio.
Já de acordo com dados do Ministério da Saúde brasileiro, de 2006 a 2010, o país teve uma média de 4,8 suicídios a cada 100.000 habitantes, sendo que o estado do Rio Grande do Sul liderou essa estatística, com 10,2 casos a cada 100 mil habitantes, o que é próximo de países com taxas altas de suicídio, como Suécia e Noruega.
O que fazer para abrandar esses números, que já aumentaram 30% nos últimos 25 anos no Brasil, e devem dobrar no mundo todo até 2020?
Especialistas em prevenção de suicídio sugerem que uma pessoa com pensamento suicida geralmente exibe sinais de alerta, que os parentes e amigos próximos podem perceber.
Confira os indícios para os quais se deve ficar atento, alguns mais óbvios, outros menos esclarecedores, de acordo com a Fundação Americana para a Prevenção do Suicídio:
  • Falar ou discutir sobre o desejo de morrer;
  • Pesquisar maneiras de se matar;
  • Fazer referências à desesperança ou ao sentimento de que a vida não tem nenhum propósito;
  • Exibir sentimentos de estar preso ou de dor insuportável;
  • Exibir sentimentos de ser um fardo para os outros;
  • Aumento do uso de álcool ou drogas;
  • Alterações do sono, como sono excessivo ou insônia;
  • Isolamento e retirada social;
  • Manifestação de raiva ou desejo de vingança;
  • Exibir ansiedade, agitação ou agir com imprudência;
  • Ter oscilações extremas de humor.
Para ajudar pessoas com esses sinais, você deve se certificar de que elas não sejam deixadas sozinhas, remover quaisquer objetos perigosos ou drogas que poderiam ser usados em uma tentativa de suicídio e procurar ajuda médica imediata.
Caso seja você quem precise de ajuda, fale anonimamente com o CVV pelo telefone 141 ou qualquer um dos seus canais.

FONTE: http://hypescience.com/suicidio-fique-atento-a-estes-sinais/

UM MILHÃO DE PESSOAS COMETE SUICÍCIO AO ANO


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um milhão de pessoas comete suicídio ao ano. Os dados foram divulgados na última sexta (7), junto com um pedido para que os governos tratem este problema de forma urgente.
O número significa que a cada 40 segundos, aproximadamente, uma pessoa tira a própria vida. E se o número de suicídios é alto, o número de tentativas é 20 vezes maior: 5% da população mundial vai tentar tirar a própria vida pelo menos uma vez durante sua existência.
O suicídio é a maior causa de mortes evitáveis no mundo, matando mais que os homicídios e as guerras (somados), sendo maior em países mais pobres, que também são os países menos preparados para prevenir o suicídio.
As taxas mais altas estão nos países da Europa Oriental, como a Lituânia e Rússia, e são menores na América Latina. Estados Unidos, países da Europa Ocidental e Ásia estão no meio da estatística, embora muitos países da África e do sudeste da Ásia não tenham estatística disponível.
Globalmente, o suicídio é a segunda maior causa de morte entre jovens entre 15 e 19 anos, com pelo menos 100.000 adolescentes se matando a cada ano.
Entre os adultos, a taxa de suicídio é maior entre os maiores de 75 anos, que usam os meios mais letais e tem menos chances de sobreviver às consequências de uma tentativa.
Além disso, os homens tem três vezes mais probabilidade de cometer suicídio, mas há três vezes mais mulheres que homens tentando o suicídio.
O Brasil apresenta menos de 6,5 suicídios para cada 100 mil habitantes, um número considerado baixo quando comparado com os 13 suicídios por 100 mil habitantes dos países que mais cometem suicídio (a taxa de alguns países europeus). A média brasileira é de 25 suicídios por dia, número só inferior ao de mortes no trânsito e homicídios. Mesmo assim, são números preocupantes, que já despertam a atenção do meio acadêmico e do governo.
FONTE: http://hypescience.com/um-milhao-de-pessoas-comete-suicidio-ao-ano/

terça-feira, 22 de julho de 2014

ANSIEDADE E DEPRESSÃO REDUZEM EXPECTATIVA DE VIDA, MESMO EM NÍVEIS LEVES


NOTA: A cromoterapia tem obtido bons resultados como tratamento complementar à depressão, ansiedade e síndrome do pânico.

Não são apenas as pessoas com altos níveis de ansiedade e depressão que devem buscar auxílio médico. Mesmo níveis leves de ansiedade e depressão devem ser combatidos para a melhoria da qualidade de vida.

Uma nova pesquisa mostra que esses transtornos psiquiátricos, ainda que em graus relativamente baixos, podem reduzir a expectativa de vida. Quanto maior o nível de sofrimento psicológico, maiores são as chances de morte por doença cardíaca e outros fatores.

A diminuição da expectativa de vida pode estar ligada não só diretamente ao transtorno psicológico, mas também por comportamentos nada saudáveis que muitas vezes acompanham a depressão e a ansiedade – como beber e fumar em excesso. Em certos casos, pessoas buscam até mesmo drogas mais pesadas para tentar diminuir seu sofrimento.

O estudo se baseou em informações fornecidas por mais de 68 mil adultos que participaram de uma pesquisa nacional de saúde na Inglaterra entre 1994 e 2004. O que mais surpreendeu os pesquisadores foi que até mesmo pessoas com níveis muito baixos de depressão e ansiedade podem estar com a saúde em risco. Pessoas que passaram noites acordadas por preocupações ou que mostraram problemas de concentração, por exemplo, foram cerca de 20% mais propensos a morrer durante um período de dez anos em comparação às pessoas que não relataram esses sintomas.
Os números da pesquisa assustam: quem sofre com ansiedade e depressão leve foi 29% mais propenso a morrer por doenças cardíacas ou acidente vascular cerebral (AVC). Pessoas com níveis moderados de transtornos psiquiátricos tiveram 43% mais chances de morrer por qualquer causa. Altos níveis de estresse, ansiedade e depressão aumentaram em 94% as chances dos indivíduos morrerem em relação às pessoas sem esses problemas.

Tratamento
O Brasil é o país com a maior prevalência de depressão, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Se você sofre com a doença ou com outros transtornos, como a ansiedade e estresse, é importante buscar ajuda médica. “Há evidências de que a depressão é um fator de risco para doenças cardiovasculares”, afirma Viola Vaccarino, cardiologista e professor da Universidade Emory, nos Estados Unidos. “Este estudo é um dos muitos que encontraram este tipo de associação”.

Existem várias maneiras de lutar para combater ou minimizar a depressão e a ansiedade. Práticas como meditação, que incentivam o relaxamento, podem diminuir o risco para doenças cardíacas e pressão alta. Atividades físicas também são importantes. Além desses exercícios, muitas pessoas se sentem melhor com terapias e acompanhamento psicológico. O ideal é conversar com um médico e psicólogo experiente para descobrir a melhor maneira de aliviar sua angústia e ter mais qualidade de vida.

FONTE: http://hypescience.com/ansiedade-e-depressao-reduzem-expectativa-de-vida-mesmo-em-niveis-leves/

ANSIEDADE E DEPRESSÃO: QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS?


NOTA: A cromoterapia tem obtido bons resultados como tratamento complementar à depressão, ansiedade e síndrome do pânico.
Ansiedade e depressão costumam ter seus sintomas confundidos. Mas, apesar de serem dois distúrbios emocionais aparentemente parecidos, são bem diferentes um do outro. Hoje, vamos mostrar aqui algumas dessas diferenças. Afinal, é fundamental conhecê-las antes de tirar conclusões precipitadas e iniciar um tratamento – que pode não ser o mais indicado para o seu caso.

Quando é ansiedade?

Já falamos por aqui que experimentar sentimentos de ansiedade é algo perfeitamente normal em vários momentos da vida, por exemplo, às vésperas de falar para um grande público, ou quando estamos esperando um resultado de uma prova importante, e por aí vai. O problema acontece quando essa sensação de nervosismo passa a ser cada vez mais constante, tomando grandes proporções e passando, assim, a controlar nossa vida. Outros sintomas como medo, ataques de pânico em situações que outras pessoas encaram normalmente e o sentimento de ameaça constante também são muito típicos do distúrbio de ansiedade.
De acordo com o presidente norte-americano Franklin Roosevelt, uma pessoa com um transtorno de ansiedade sofre com “o medo em si”. Por uma razão que é pouco conhecida, o mecanismo de luta ou fuga do cérebro é ativado, mesmo quando não existe nenhuma ameaça real. Ser ansioso é sentir como se você estivesse sendo perseguido por um tigre imaginário constantemente. E essa sensação de estar em perigo nunca vai embora.
Outros sinais de que essa emoção está excedendo os limites considerados “normais” aparecem, e deixam o diagnóstico ainda mais claro, quando a pessoa perde a capacidade de comandar suas próprias atitudes, perdendo a vontade de trabalhar, manter relacionamentos ou até mesmo de sair de casa. O que também pode acontecer com uma pessoa considerada depressiva.

Então, quando é depressão?

Digamos que, nesse caso, apesar do destino ser o mesmo, o caminho percorrido até ele pode ser um pouco diferente. As mudanças de humor fazem parte dos sintomas de ambas as condições, com a diferença de que, em uma pessoa depressiva, elas vêm acompanhadas de emoções como tristeza, falta de esperança em relação a tudo e a todos, desespero constante e raiva. Tudo isso vai consumindo o emocional do doente, fazendo com que seus níveis de energia fiquem muito baixos. E o resultado é um quadro muito semelhante ao da ansiedade exagerada: falta de vontade fazer tarefas diárias e perda total do interesse em tudo o que antes sentia prazer em fazer.

É possível ter ansiedade e depressão ao mesmo tempo?
Sim. Aliás, isso é muito comum. Embora ninguém saiba exatamente o porquê, um grande número de pessoas que sofrem de depressão também sofrem de distúrbio de ansiedade. Inclusive, um estudo revelou que 85% das pessoas com depressão também podem ser diagnosticadas com transtorno de ansiedade em algum grau.
Segundo Charles Goodstein, professor de psiquiatria na Escola de Medicina da Universidade de Nova York (EUA), “muitas vezes descobrimos que as pessoas têm mais do que uma condição – depressão e distúrbio de ansiedade”. E ele completa dizendo que, na verdade, “é muito difícil encontrar pacientes que estejam com depressão, que também não tenham ansiedade. E é igualmente difícil encontrar pessoas com ansiedade que não tenham depressão em algum grau”.

O que devo fazer?

Ser ansioso e deprimido ao mesmo tempo é um tremendo desafio. Os médicos têm observado que quando a ansiedade ocorre em conjunto com a depressão, os sintomas de ambos os distúrbios ficam mais graves do que quando acontecem de forma independente. Além disso, os sintomas da depressão levam mais tempo para serem curados, tornando a doença crônica mais e mais resistente ao tratamento.
Também é importante ressaltar um dado assustador a respeito desse quadro: quando a depressão e a ansiedade agem em conjunto, a taxa de suicídio fica muito mais elevada do que quando a depressão age sozinha. Um estudo revelou que 92% dos pacientes deprimidos que tentam o suicídio também são atormentados pela ansiedade severa. Ou seja: assim como álcool e analgésicos, depressão e ansiedade podem ser uma combinação mortal. 
Devido à dificuldade em diagnosticar esses transtornos, é importante conversar com seu médico franca e abertamente sobre o que você está sentindo. O professor Goodstein acrescenta que também é crucial que o doutor tenha tempo para fazer perguntas suficientes que o façam realmente entender qual é a sua situação. “Muitas pessoas vão a um médico clínico geral primeiro. Eles podem sentir que a pessoa está deprimida e achar que ela precisa de um antidepressivo. Mas se esse médico estiver muito ocupado, não pode fazer tal avaliação”.
Nessas circunstâncias, um antidepressivo é o medicamento que costuma ser prescrito – ainda que possa ou não ser a escolha certa. Por isso, se você suspeita que pode ter alguma dessas doenças, ou as duas em conjunto, procure um médico de confiança e aceite a ajuda especializada que só ele poderá oferecer a você. Pode parecer um sonho impossível, mas com esforço, dedicação e vontade, o mundo vai voltar a ser um lugar colorido para você. 
FONTE: http://hypescience.com/ansiedade-depressao-diferenca/

COMPONENTE DA MACONHA REDUZ CRESCIMENTO DE TUMORES


O principal ingrediente psicoativo da maconha (Cannabis sativa) reduz o ritmo de crescimento des tumores de câncer.
Uma nova pesquisa revelou a existência de mecanismos de sinalização até agora desconhecidos, que são responsáveis pela capacidade da droga de reduzir o crescimento dos tumores.
Devido aos inúmeros preconceitos contra a planta, os pesquisadores afirmam esperar desenvolver um equivalente sintético da droga com propriedades anticancerígenas.
A equipe usou amostras de células de câncer de mama humano para induzir tumores em camundongos. Eles, então, trataram os tumores com doses do composto THC (tetrahidrocanabinol) extraído da maconha.
O THC é o mesmo componente já usado com sucesso em experimentos contra a esquizofrenia e a dor crônica.
"Nós mostramos que esses efeitos são mediados pela interação conjunta do CB2 e do GPR55, dois membros da família dos receptores canabinoides. Nossos resultados ajudam a explicar alguns dos efeitos bem conhecidos, mas ainda mal compreendidos, do THC sobre o crescimento de tumores," disse o Dr. Peter McCormick (Universidade East Anglia), que fez o estudo em conjunto com colegas da Universidade Complutense de Madrid.
"Ao identificar os receptores envolvidos, nós demos um passo importante para o futuro desenvolvimento de drogas terapêuticas que possam tirar proveito das interações que descobrimos para reduzir o crescimento de tumores," completou ele.
FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=maconha-reduz-crescimento-tumores&id=9903&nl=nlds

CERTOS CÉREBROS PODEM SER "PROPENSOS" AO VÍCIO


Um novo estudo indica que anormalidades no cérebro podem tornar algumas pessoas mais susceptíveis a se tornarem viciadas em drogas do que outras.
O estudo sugere a dependência é em parte um “distúrbio do cérebro”, uma doença mental. E, como os cientistas descobriram as mesmas diferenças nos cérebros de viciados e de seus irmãos e irmãs não viciados, isso oferece esperança de novas formas de ensinar aos viciados “autocontrole”.
Já faz um tempo que os pesquisadores sabem que o cérebro de viciados em drogas têm algumas diferenças, mas explicá-las tem sido mais difícil.
Os especialistas não tinham certeza se as drogas mudavam o cérebro dos usuários, ou se cérebros de dependentes de drogas eram diferentes, em primeiro lugar.
O novo estudo tentou responder essa questão, comparando os cérebros de 50 viciados em crack ou cocaína com o cérebro de seu irmão ou irmã, que nunca tinha usado drogas. Ambos viciados e irmãos não viciados tinham as mesmas anomalias na região do cérebro que controla o comportamento, o sistema frontoestriatal.
A sugestão é de que estes cérebros podem ser “propensos” ao vício. Mas há muito tempo se sabe que nem todo mundo que usa drogas se torna viciado. “Isso mostra que a toxicodependência não é uma escolha de estilo de vida, é um distúrbio do cérebro e precisamos reconhecer isso”, disse a pesquisadora do estudo, Karen Ersche.
No entanto, os irmãos não viciados do estudo tiveram uma vida muito diferente, apesar de compartilhar a mesma susceptibilidade. “Estes irmãos e irmãs que não têm problemas de dependência podem nos dizer como superar esses problemas, como eles conseguiram autocontrole em sua vida diária”, explicou Karen.
O psiquiatra Paul Keedwell disse que o vício, como a maioria das doenças psiquiátricas, é produto tanto da natureza quanto da criação. “Precisamos acompanhar as pessoas por mais tempo para quantificar o risco relativo de natureza versus criação”, comentou.
É possível que as semelhanças no cérebro dos irmãos não se deva à genética, mas sim ao fato de terem crescido na mesma casa. Pesquisas sobre a relação entre o vício e a estrutura do cérebro estão longe de terminar.
Se for verdade que o vício não altera o cérebro, mas sim toma conta de um cérebro propenso, isso pode abrir caminho para novas terapias e tratamentos e até mesmo prevenção de vícios.
FONTE: http://hypescience.com/certos-cerebros-podem-ser-propensos-ao-vicio/

RISCO DE CÂNCER NÃO AUMENTA COM A IDADE


Embora seja amplamente alardeado que o câncer é uma consequência inevitável do envelhecimento, o risco de desenvolver vários cânceres comuns na verdade diminui com a idade.
Pesquisadores já há muito tempo tentam desvendar essa intrigante diminuição porque ela desafia a teoria científica sobre mutações genéticas que se acumulariam com a idade, o que deveria favorecer a tão propalada associação entre câncer e idade.
Uma possível solução para este enigma foi discutida agora em um artigo publicado pelo Dr. James Brody, da Universidade da Califórnia de Irvine (EUA).
"A maioria dos cânceres tem uma idade de ocorrência característica - cânceres testiculares ocorrem principalmente dos 25 aos 40 anos, enquanto sarcomas ósseos acometem mais os adolescentes. Acima da idade característica, a incidência destes cânceres diminui. Vários cânceres comuns parecem ter uma idade característica de ocorrência maior do que o tempo de vida típico. Observações desses cânceres levaram à crença de que a incidência desses cânceres aumenta sem limite.
"No entanto, eu acredito que nós apenas não conseguimos ver a diminuição da incidência de alguns tipos comuns de câncer porque as pessoas não vivem o suficiente para isso," diz o Dr. Brody.
Segundo sua teoria, o pico da incidência de câncer está por volta dos 80 anos, uma idade que está no topo da longevidade na maioria dos países. A partir daí, a incidência da doença volta a declinar.
Origem desenvolvimental
A pesquisa atual sobre o câncer tem três pontos focais: como diagnosticar os tumores mais cedo, como tratar pacientes com câncer para prolongar e melhorar suas vidas, e como é que os tumores se originam.
Uma possível explicação para esta última questão é que muitos tipos de câncer originam-se no início da vida, possivelmente antes do nascimento - isto é conhecido como hipótese da origem desenvolvimental da doença.
Se for verdade, isso sugere que seria possível criar um teste para determinar se uma pessoa poderá desenvolver uma forma específica de câncer décadas antes que a doença surja.
Em última análise, este exame levaria a um diagnóstico precoce e à prevenção de muitas formas de câncer.
Hipóteses e teorias
Se a hipótese das mutações aleatórias que se acumulam ao longo da vida tem falhado, resta agora verificar essa hipótese da "predisposição para o câncer".
Mas, por enquanto, são só teorias - os únicos fatos são os observados efeitos entre idades características e determinados cânceres.
Se o Dr. Brody estiver correto, uma diminuição do câncer entre idosos poderá ser facilmente verificada com o aumento do número de pessoas que atingem a casa dos centenários.
FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=risco-cancer-nao-aumenta-idade&id=9904&nl=nlds

ÁLCOOL E CORAÇÃO: QUANTO MENOS, MELHOR


Ao contrário dos conselhos que muitos médicos dão aos pacientes, de que um copo ou dois de álcool por dia pode ser bom para o coração, um novo estudo vai em sentido oposto e defende que essas quantidades "passam da marca".
O trabalho resultou de uma reanálise de 50 estudos sobre hábitos de consumo de bebidas alcoólicas e sua relação com a saúde em mais de 260 mil adultos europeus.
Os especialistas deram atenção especial às pessoas que tinham uma variante de um gene chamado ADH1B e correm menos risco de alcoolismo.
Segundo o levantamento, os indivíduos com essa variante genética bebem 17% menos por semana e têm 78% menos probabilidade de beber ao longo do dia.
Eles também apresentam um risco 10% mais baixo de doença coronária, além de pressão arterial e índice de massa corporal mais baixos.
"Esses resultados sugerem que a redução do consumo de álcool, mesmo sendo o consumo diário baixo a moderado, é benéfico para a saúde cardíaca", conclui o estudo.
Controvérsia
No entanto, o assunto não é consensual, visto que outros especialistas têm alertado para o fato de que os consumidores com a variante genética podem ter outros fatores de saúde que influenciem a diminuição dos riscos causados pela bebida.
Os benefícios do vinho, por exemplo, não são replicados quando se usa suco de uva nos experimentos, o que leva os cientistas a concluírem que o álcool do vinho é importante para a ação dos compostos derivados da uva.
O estudo foi publicado no British Medical Journal.
FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=alcool-coracao-quanto-menos-melhor&id=9885&nl=nlds

quinta-feira, 17 de julho de 2014

PESQUISADORES CRIAM MATERIAL TÃO PRETO QUE SE TORNA INVISÍVEL


Imagine-se no lugar mais escuro que já esteve, no qual não consegue nem ao menos enxergar seu nariz, quanto mais qualquer coisa além dele. Todas as formas e texturas do mundo ao seu redor estão simplesmente invisíveis.
Já pensou que uma coisa poderia ser assim?
Uma equipe de pesquisadores britânicos não apenas imaginou, como criou um material recorde, que é tão preto que você mal consegue vê-lo.
A empresa britânica Surrey NanoSystems produziu o Vantablack, um material “estranho”, “alienígena”, tão negro que reflete somente 0,035% da luz visível, estabelecendo um novo recorde mundial. Observar este revestimento “superpreto”, feito de nanotubos de carbono – cerca de 10 mil vezes mais finos que um fio de cabelo humano – é uma experiência ímpar.
Ele é tão escuro que o olho humano não consegue entender o que está vendo, de maneira que relevos e contornos são perdidos, deixando apenas um aparente abismo.
Produzido em uma folha de papel alumínio, o material absorve a luz e não a deixa sair: os poucos fótons absorvidos quicam para os espaços entre os nanotubos, que estão alinhados como se fossem vários canudinhos juntos, vão saltitando dentro da estrutura e são absorvidos lentamente, sem nunca retornar ao ar.
E não é apenas o Vantablack que é preto demais para ver, como qualquer objeto que seja coberto por ele. Ben Jensen, o diretor técnico da companhia desenvolvedora, explica o que você vê quando uma camada deste material reveste algo amassado e vincado: “Você espera ver as ‘dobras’ e tal (…), [mas] é preto, como um buraco, como se não houvesse nada ali. É tão estranho”.
Mas o que fazer com algo tão escuro? Para começar, esta substância pode fazer com que câmeras astronômicas, telescópios e sistemas de digitalização de infravermelho funcionem de forma mais eficaz. Estes equipamentos, que são utilizados para registrar os objetos mais antigos do universo, precisam ser calibrados. Isso é feito ao apontá-los para algo tão preto quanto possível.
Além disso, ainda há, é claro, a possibilidade de uso militar do material, o que a Surrey NanoSystems não é autorizada a discutir. No entanto, a descoberta tem sido descrita como “muito cara” – valores que a companhia também não revela.
FONTE: http://hypescience.com/pesquisadores-criam-material-tao-preto-que-se-torna-invisivel/

DEPRESSÃO PODE SER FATOR DE RISCO PARA ALZHEIMER OU OUTROS TIPOS DE DEMÊNCIAS



Uma nova pesquisa descobriu que pessoas que tiveram depressão na meia idade têm maior risco de desenvolver demência mais tarde.
A demência de que estamos falando é a demência vascular, que se trata de uma doença causada por acidentes vasculares cerebrais (derrames). É o segundo tipo de demência mais comum, depois do Alzheimer, sendo que as duas condições têm sintomas parecidos, mas processos diferentes.
O estudo também descobriu que pessoas que têm depressão já mais tarde na vida possuem maior risco de desenvolver mal de Alzheimer.
Os pesquisadores seguiram 13.000 adultos de 30 a 40 anos até seus 80 anos. Eles descobriram que sintomas de depressão na meia idade levavam a 20% mais risco de demência vascular, e depressão na terceira idade levava a 70% mais risco de Alzheimer, sempre em comparação com pessoas que não tiveram depressão.
“Os participantes do estudo eram 3,5 vezes mais propensos a desenvolver demência vascular se tivessem sintomas de depressão tanto na meia-idade quanto mais tarde na vida, o que sugere que a depressão recorrente provoca alterações vasculares que coloca as pessoas em risco para a demência”, explicou a autora do estudo, Deborah E. Barnes, professora de psiquiatria da Universidade da Califórnia, em San Francisco, EUA.
Porém, o estudo tem falhas. Foi baseado apenas em questionários sem aprofundamento, e os cientistas não viram imagens dos cérebros dos pacientes que tiveram demência nem souberam que se eles se trataram e de que forma da depressão.
Portanto, apesar de saberem que existe uma ligação entre as duas condições, os pesquisadores não podem dizer se a depressão causa demência ou se o tratamento da primeira condição pode evitar a segunda.
Não é a primeira vez que estudos sugerem que há uma relação entre demência e depressão. Uma pesquisa que revelou que as mulheres têm mais depressão do que os homens mencionou que evidências crescentes mostram que Alzheimer e Parkinson têm seu início em distúrbios de ansiedade na meia-idade. O início dos sintomas, como ataques de pânico e dificuldade para dormir, pode indicar um possível desenvolvimento de Parkinson de 5 a 6 anos depois.
Outro estudo mostrou que a depressão aumenta o risco de derrame, que, como vimos, é a causa de demência vascular. Também, uma pesquisa descobriu que a viuvez aumenta as chances de desenvolver Alzheimer, e isso pode estar ligado à depressão que o viúvo ou viúva sofre.
A principal questão que os cientistas têm que tentar responder agora é se é possível evitar a demência curando os sintomas da depressão.

FONTE: http://hypescience.com/depressao-pode-ser-fator-de-risco-para-alzheimer-ou-outros-tipos-de-demencias/